Peruadas de Portugal


Dou início esta semana à minha colaboração com o Blogue Capivarando e Peruando com a coluna semanal “Peruadas de Portugal”, que pretende principalmente dar a conhecer um pouco do xadrez que se pratica em Portugal.

Para quem não teve ainda oportunidade de me conhecer, o meu nome é Mário Correia, sou natural de Lisboa – Portugal e resido em Fortaleza desde Maio de 2012. Depois de 4 anos sem jogar estou agora retomando a minha actividade enxadrista.

Nas “Peruadas de Portugal” poderão encontrar capivaradas para todos os gostos, motivos de risada (com situações ocorridas em torneios portugueses), partidas, artigos temáticos e notícias da atualidade enxadrista portuguesa.

Este espaço é também aberto a sugestões ou questões dos leitores do blogue sobre o xadrez em Portugal. Fica o compromisso de tentar responder a todos da melhor forma possível.


Esta semana, começo por mostrar uma capivarada ocorrida no Campeonato de Portugal de 1990, onde o jogador com brancas (MI Manuel Capivara da Silva) pegou um susto daqueles ao ver tantas peças negras do seu lado do tabuleiro, que nem viu o mate em um lance e, ainda pior, “esqueceu” para que lado caminhava o único peão em jogo.


Nesta posição as brancas dão mate com Dd3++, mas o MI Manuel Capivara da Silva não viu o mate e nem lembrou que o peão em f4, partiu de f7 e avança até f1. Então jogou Te3+, para ganhar a dama negra. Pior foi mesmo quando as negras jogaram: fxe3!!.

Na próxima semana: O maior inimigo do cérebro do enxadrista – o esquecimento. Até lá!

Comentários

  1. Mario, você jogou o Open de Lisboa de 1999 ? Eu atuei como árbitro naquele Festival imenso que contou com Kasparov, Spasski, Dvoretsky e vários GMs jogando o Aberto que foi vencido pelo GM israelense Gofstein !

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  2. Mauro, na verdade eu estive lá nesse festival embora não me recorde se joguei o aberto.

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  3. Muito bom, tem hora que agente fica nervoso mesmo, e num ver nada, acho que todo enxadrista já deve ter passado por isso, seja em partidas amadoras ou em torneios

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