Tony Farofa era um novato no
xadrez mas um velho conhecido da polícia do bairro (roubos, brigas, jogo
ilegal). Tudo se passou em 1979 em um pequeno clube do norte de Portugal onde
decorreram algumas aulas de xadrez para iniciados.
Foi aí que se destacou Tony
Farofa. Ele jogava, mas o seu deficiente conhecimento do jogo o “obrigava” a
dar todas as peças, lhe causando uma raiva danada. Mas um dia o amigo Farofa
descobriu o que estava falhando:
Farofa jogava contra Capivara dos
Santos e, como sempre, perdia todas as peças. Quando ficou só com o rei, contra
quase todas as peças do adversário, ocorreu a seguinte posição:
Capivara dos Santos jogou … Dd6, o que provocou grande risada na assistência (os jogos do Farofa tinham sempre casa cheia). Esta risada não foi entendida pelos dois “jogadores” que se olhavam sem entender o que estava passando:
- E agora? – perguntou Farofa?
- Agora, com o Rei nessa casa
(c4) o jogo está empatado. O Rei está afogado. – explicou alguém mais
conhecedor da modalidade.
Tudo ficou esclarecido mas a
explicação não convenceu Tony Farofa. A galera pensou: vai matar alguém…
Na partida seguinte, Farofa com
brancas jogou:
1. e4, e5 2. Re2!!, Cf6 3.
Rd3!!!, Cc6 4. Rc4 !!!!
Aqui Farofa se levantou e disse:
Empatei de novo! É só jogar o rei para a casa de empate! Este jogo é moleza!
Fica o aviso galera: Se pegarem o
Farofa em algum torneio defendam a casa “c4”!
Na próxima semana: Finais (I)
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