"Xico Mate Pai" em, "A curiosidade matou o gato"

Uma vez, o "Xico Mate Pai", havia levado o filho "Xico Mate" a um certo torneio de xadrez. Pai orgulhoso de ver seu filho jogando um torneio daquela importância entre os adultos, sempre acompanhava os torneios de perto.

Neste torneio, vários jogadores renomados estavam jogando, afinal, era um campeonato estadual. E "Xico Mate Pai" acompanhava atentamente o torneio. Ficava a observar as partidas, os jogadores e todo o ambiente.

No meio de suas "observâncias", observou que um jogador famoso sempre caminhava bastante durante a partida e sempre atravessava todo o salão até uma ponta bem distante onde e se punha a contemplar alguns quadros que estavam expostos naquela ponta do salão. E isso se repetia, voltava a partida e, vira e mexe, voltada ao canto dos quadros.

"Que elegância, frieza, finesse desse jogador. Um jogador que consegue jogar muito bem sua partida ao mesmo tempo em que contempla obras de arte. Isso não é qualquer jogador, não a tôa, já havia sido campeão estadual. E estes não são quadros comuns, não a tôa estão pendurados em uma ponta tão distante e protegida do salão. Deve ser pra proteger a tinta."  Assim pensava e assentia "Xico Mate Pai".

Não se segurando mais em curiosidade, "Xico Mate Pai" caminhou até a ponta do salão onde estavam os quadros. Ao mesmo tempo em que o "famoso jogador" saia de lá em passo apressado.

Ao chegar na ponta do salão, "Xico Mate Pai" observou um pouco, bem pouco, os quadros. E logo voltou a observar as partidas.


Na volta pra casa "Xico Mate Pai" contou a "Xico Mate" toda a história de suas observações do torneio.  E o lembrou do ditado "A curiosidade matou o gato."

Então, "Xico Mate filho" perguntou o porquê.

E "Xico Mate Pai" encerrou: 
"Os quadros eram de bom gosto e muito bonitos, realmente. Mas pela a catinga de peido, que se instalava ali, não compensava observá-los, de jeito nenhum."

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